17 de abril de 2010

Cantei

As vozes extravagantes demonstravam chuva na
cidade atrás de mim
Só a água mentia o momento.
Era dia e construção desvairada
de prédios e sofrimento.
e eu aderi à seqüência,
cantei
Como quem desfila um vestuário
Que só vai pagar no ano que vem.
E a criança de verde sorriu.
Ela não sabe
E toma coca-cola.
A mãe orienta. Vão?
Em vão à urbanidade rurana
Com os cabelos penteados à vaidade
Da saudade
Afora, a tristeza
Inconsciência, os pés descalços e a hierarquia
Todos à churrascaria
comprar mignon, vender botão
camuflar a fome e o social onde
todos sentem o mesmo cheiro?
O ideal é esquecer
Sou uma
Na
Verdade?

Nenhum comentário:

Postar um comentário