17 de abril de 2010

Passa.

O novo
confundiu minha memória.
Tocou minhas
vergonhas,
insônia,
desejos, lealdade.
Reservou despudores
a cada silêncio
de não-te-beijo
roupa, medo
cheiro
rasga, estrofes
cheiro
descansa, ignora
segredo
cheiro
agora dorme
que nada mudou.
Repara meu
desafio de desgostar.
Era tanto sinônimo
em seus descasos
e eu lá
contrariada
entimesmada
em sujeitos, pensamentos
objetos
direto em receios
não.
me desmancha,
me encara
o cheiro
passa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário