17 de abril de 2010

Se assim permitir

(Este poema foi escrito humildemente à "fogo de Divinópolis", a imprescindível Adélia Prado, que numa manhã de sábado acomodou a população francana em uma prosa somente como ela.)


Há sinceros todo-dia
catequista de boca cheia
(no almoço)
salgado
soluço
toicinho. Criança.
segredo
de...
Cumadre vai embora
levando comida
e
versos.
Prontos como
o enredo da
louça. silêncio.
Despir e sonhar
e aí poesia.
Prado de alegria
com licença ao
mil avô,
constantemente amanhecendo
em linhagens
de palavras
cálidas,
engenho entre
horas.
Interstício
desdobrável
É. Ora sempre.
(e minha licença
termina) assim,
Adélia.

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